O Itaú Unibanco, maior banco privado do Brasil, realizou recentemente uma série de demissões que geraram forte repercussão nas redes sociais e mobilizaram sindicatos de bancários. As dispensas, segundo o banco, estariam associadas a registros de inatividade em computadores corporativos de funcionários em regime remoto ou híbrido, em alguns casos superiores a quatro horas.

O Sindicato dos Bancários de São Paulo contesta a justificativa, apontando que o critério não considera falhas técnicas, complexidade do trabalho bancário, questões de saúde ou sobrecarga de atividades. A entidade estima que cerca de mil trabalhadores foram afetados sem diálogo prévio, destacando que apenas neste ano já haviam ocorrido mais de 500 cortes na instituição.

A reação sindical também ocorreu no Rio de Janeiro, com manifestações de repúdio e anúncio de levantamentos locais sobre possíveis desligamentos. Apesar do impacto social, o Itaú defendeu em nota que as decisões foram tomadas a partir de uma “revisão criteriosa” e visam preservar sua cultura organizacional e princípios de confiança.