Em tempos de pandemia de Covid 19 muitas empresas estão se utilizando de ferramentas/aplicativos para reuniões virtuais em virtude da decretação de quarentena. E despreocupadamente podem estar expostos e expondo muito sobre dados pessoais de usuários clientes ou até mesmo de seus próprios funcionários. Sua empresa está segura?
Atentem para notícia veiculada hoje no Valor Econômico de Isadora Peron:
“O Ministério da Justiça e Segurança Pública notificou o aplicativo Zoom para que ele esclareça a suspeita de vazamentos de dados. Em meio à pandemia do novo coronavírus, o uso do aplicativo, que permite a realização de videoconferências, aumentou e há notícias apontando a vulnerabilidades no sistema.
O pedido foi enviado pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), na terça-feira, e a empresa terá dez dias para responder.
Segundo a Senacon, a investigação procura entender se a Zoom notifica o Facebook quando o usuário abre o aplicativo, assim como detalhes criados pelo dispositivo para direcionar anúncios para os usuários.
A notificação lista uma série de questões que precisam respondidas pelo Zoom, por exemplo, desde quando e por quais motivos realiza o compartilhamento de dados; quem são as pessoas que têm seus dados compartilhados; em qual ou quais versões do aplicativo e em quais sistemas operacionais há o compartilhamento.
Também foi questionado se o compartilhamento de dados do usuário ocorre independentemente de se ter conta no Facebook ou em outro aplicativo e a base legal para a realização da coleta do tratamento de dados ora noticiado.”
A equipe do Espallargas Gonzalez Sampaio Advogados está à disposição para responder às suas dúvidas relacionadas à LGPD.
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